
Priorizar os modos de transporte ativo e sustentável, como a bicicleta, vai além da construção de ciclovias.
Priorizar os modos de transporte ativo e sustentável, como a bicicleta, vai além da construção de ciclovias.
Se o resto do mundo atingisse apenas um quarto dos números de Amsterdã no que diz respeito ao uso da bicicleta, as cidades poderiam gerar uma economia de 700 bilhões de dólares por ano – o equivalente a 25 trilhões entre 2015 e 2050.
Cada vez mais, cidades brasileiras encontram-se frente ao mesmo desafio: oferecer infraestrutura e segurança frente a uma participação cada vez maior dos meios de transporte não motorizados na distribuição modal das cidades.
A capital paranaense, Curitiba, é a primeira cidade brasileira a ter uma norma que destina 5% das vias urbanas para a construção de ciclofaixas e ciclovias.
Foto: ML Sirac
A maior cidade da América Latina ganhou, na última quinta-feira (31), um novo Plano Diretor Estratégico. Pelos próximos 20 anos, São Paulo deverá se desenvolver a partir das diretrizes presentes no documento, resultado de discussões feitas desde o ano passado, com a participação de diversas organizações.Foto: Mariana Gil / EMBARQ Brasil
O Manual de Projetos e Programas para Incentivar o Uso de Bicicletas em Comunidades será lançado na próxima terça-feira (20/05), na sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, no Rio de Janeiro. A publicação é resultado de um estudo da EMBARQ Brasil em parceria com o IAB-RJ, reunindo experiências bem sucedidas na área da mobilidade urbana sustentável e da utilização da bicicleta como meio de transporte. O projeto tem apoio das secretarias municipais de Habitação e de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e foi financiado pela Bloomberg Philanthropies.
Zonas íngremes dificultam subida dos ciclistas. (Foto: EMBARQ Brasil)
A equipe técnica da EMBARQ Brasil, ao longo dessa semana (13 a 17/05), cumpriu mais um passo para dar continuidade ao projeto que visa aumentar e qualificar o uso da bicicleta nas favelas do Rio, como parte do programa Morar Carioca. Além de reuniões com a Secretaria Municipal de Habitação (SMH), o grupo de especialistas realizou saídas a campo para fazer análises topográficas dos assentamentos informais.Otávio Cunha, da NTU. (Foto: Mariana Gil / EMBARQ Brasil)
Os instrumentos e diretrizes para melhorar a mobilidade do brasileiro já existem, mas precisam ser bem aplicados. O presidente da Diretoria Executiva da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Vieira da Cunha Filho, apresentou algumas das boas práticas de transporte e mobilidade que já existem no país, em sua palestra durante o workshop PAC Mobilidade Urbana: como construir projetos sustentáveis, na tarde desta quarta-feira, em Brasília.Silva. (Foto: Mariana Gil / EMBARQ Brasil)
Claudio Silva, arquiteto da Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades (SeMob), abriu sua apresentação durante o workshop PAC Mobilidade Urbana: como construir projetos sustentáveis citando o urbanista colombiano, Ricardo Montezuma: “Deixamos de falar em veículos e infraestrutura para falar de pessoas e cidades. Foi o que ele disse e, desde então, isso trouxe maior clareza a respeito de minha função.”